Sofá e Pipoca

Jurassic World




Steven Spielberg volta para produzir o tão esperado novo filme da saga Jurassic Park, Jurassic World. Colin Trevorrow dirige a ação-aventura épica baseada em personagens criados por Michael Crichton. O roteiro é de Rick Jaffa & Amanda Silver e Trevorrow & Derek Connolly, e a história é criada por Rick Jaffa e Amanda Prata. Frank Marshall e Patrick Crowley juntaram-se a equipe como produtores.
Outro dia me perguntaram: “Jurassic World é um remake do primeiro filme da série dirigida por Steven Spielberg ou é uma nova produção”? Naquela época respondi que se tratava de um novo longa com uma história diferente e com novos atores. Porém, ao assistir O Mundo dos Dinossauros, pude ver que se tratava de um novo filme, mas que funciona muito mais como uma homenagem ao clássico de 1993 do que propriamente uma produção inédita. Portanto se eu fosse indagado novamente hoje, responderia que é uma mistura dos dois.
A premissa é praticamente a mesma. O Jurassic Park, localizado na ilha Nublar, enfim está aberto ao público. Com isso, as pessoas podem conferir shows acrobáticos com dinossauros e até mesmo fazer passeios bem perto deles, já que agora estão domesticados. Entretanto, a equipe chefiada pela doutora Claire (Bryce Dallas Howard) passa a fazer experiências genéticas com estes seres, de forma a criar novas espécies. Uma delas logo adquire inteligência bem mais alta, logo se tornando uma grande ameaça para a existência humana.
Com Chris Pratt, Bryce Dallas Howard, Vincent D’Onofrio, Ty Simpkins, Nick Robinson, Omar Sy, BD Wong e Irrfan Khan no elenco.
É com um senso de reverência que Jurassic World - O Mundo dos Dinossauros chega aos cinemas, com diversos momentos que homenageiam o filme de 1993, da trilha sonora a uma disposição literal para a nostalgia. Esse respeito serve, antes de mais nada, como uma espécie de desculpa, porque o longa do diretor Colin Trevorrow basicamente refaz o filme de Steven Spielberg e atualiza cenários e dinossauros com muita computação gráfica.
Seja nas dinâmicas entre os personagens ou nas viradas do clímax, tudo em Jurassic World serve de releitura e de apresentação da franquia para uma nova geração. Estão lá os irmãos pequenos que se perdem no parque, está também a tensão amorosa entre os protagonistas Chris Pratt e Bryce Dallas Howard, e uma combinação de vilões, do militar ao técnico mal intencionado.
A própria trama revisita a premissa do original, com cientistas que "brincam de Deus" e modificam animais geneticamente para se adequar aos seus propósitos - desta vez, o propósito mercadológico não é botar o parque para funcionar (o Jurassic World já está ativo há anos neste filme) mas criar dinossauros mais ferozes para manter o interesse do público que já se acostumou com as atrações jurássicas.
Surge então o Indominus Rex, híbrido que toca o terror no parque e torna este filme mais próximo dos longas de horror de multidão como o recente Piranha do que os terrores mais íntimos de Spielberg, como Tubarão. A multiplicação dos animais é possível via computação gráfica, que combinada com bichos animatrônicos nos close-ups gera criaturas visualmente competentes. Embora Jurassic World seja uma mistura de remake e continuação, é das sequências que ele toma sua regra de ouro: tudo sempre mais e maior. 
Resta aos humanos performar papéis que, em nenhum momento, fogem dos estereótipos que lhes cabem. Nesse sentido, Jurassic World é muito parecido com o livro de Michael Crichton que deu origem à franquia: cabe aos homens de força, como um bom caçador, proteger as fêmeas e se impor sobre os outros machos. Em Jurassic World, o mundo dos homens não é tão diferente assim do reino dos animais.
Outro trunfo pós-filme é o site, no site parece que  parque existe de verdade, não parece o site do filme e sim do parque mesmo, quem tiver a oportunidade confira:






Por Andy Rodrigo

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